Nome do instrumento (versão portuguesa)

MRCS - Escala de Representação Mental da Prestação de Cuidados

Nome do instrumento (versão original)

MRCS – Mental Representation of Caregiving Scale

Autores e data da versão original

Abira Reizer & Mario Mikulincer, 2007

Autores e data da versão portuguesa

Ana Fonseca, Bárbara Nazaré, & Maria Cristina Canavarro, 2009

Dimensões avaliadas

Descrição geral: Esta escala procura avaliar as diferenças individuais nas representações mentais de prestação de cuidados, que podem ser aplicadas às relações pais-filhos, bem como a relações entre adultos. Ao longo do tempo, os modelos de prestação de cuidados são moldados pela qualidade das interacções de prestação de cuidados.

 

As representações mentais de prestação de cuidados são avaliadas em termos de: modelos internos dinâmicos do self enquanto prestador de cuidados; modelos internos dinâmicos dos outros como merecedores de ajuda; e motivos para se envolver em actividades de prestação de cuidados.

 

Os itens da versão original da escala foram construídos a partir da conceptualização teórica acerca das representações mentais de prestação de cuidados, bem como de escalas anteriores que avaliavam diferenças individuais nos motivos e cognições associados à prestação de cuidados.

 

A versão original da escala organiza-se em 5 factores ou dimensões: Capacidade Percebida para Reconhecer as Necessidades dos Outros; Avaliação dos Outros como Merecedores de Ajuda; Capacidade Percebida para Proporcionar Ajuda Efectiva; Motivos Egoístas para Ajudar; Motivos Altruístas para Ajudar.

 

Número de itens: Escala composta por 27 itens, respondida numa escala tipo Likert de 7 pontos, de 1 = Discordo muito a 7 = Concordo muito. Alguns itens são cotados de forma invertida.

 

Factores: A versão portuguesa da escala é composta por 27 itens e organiza-se em 4 factores ou dimensões:

Pontuações superiores indicam maior percepção de capacidade para reconhecer as necessidades dos outros e proporcionar ajuda efectiva, maior percepção dos outros como merecedores de ajuda e maior utilização de motivos focados no self (egoístas) para prestar cuidados.

 

As propriedades psicométricas da versão portuguesa da escala revelam a adequação da sua utilização, quer na prática clínica, quer na investigação.

Referências Contacto dos autores da versão portuguesa

Ana Fonseca: anadfonseca@fpce.uc.pt